Criatividade, troca de ideias e muita produção jornalística marcaram a edição 2025/2 da prova integrativa do curso de Jornalismo da Uniplac. Realizada ao longo de uma semana, a atividade contou com três dias dedicados à produção dos trabalhos e dois dias, voltados às apresentações. Ao todo, dez grupos participaram, transformando o Auditório 1 da universidade em um verdadeiro espaço de experimentação e prática profissional.

Mais do que uma avaliação, a prova se tornou um espaço de aprendizado coletivo e criativo. Segundo o coordenador do curso, professor Luiz Del Moura, o grande diferencial da proposta está justamente na convivência entre estudantes de diferentes fases. “Normalmente, os alunos convivem apenas com o pessoal da própria turma. Na integrativa, eles têm a oportunidade de trocar ideias e experiências com os colegas de outras fases”, destaca.

Mesmo a integrativa sendo uma exigência institucional da universidade, voltada a treinar os alunos para avaliações operatórias, o curso de Jornalismo encontrou uma forma própria de atender à proposta. “Entendemos que seria mais proveitoso fazer nesse modelo, que realmente integra os alunos e os coloca para praticar o que aprendem em sala de aula”, explica Del Moura. Para equilibrar as diretrizes da universidade, o colegiado definiu que cada professor aplica uma prova operatória em sua disciplina, liberando o momento da integrativa para uma dinâmica mais prática e colaborativa.

Os grupos tiveram liberdade total para escolher o formato dos projetos, de documentários e reportagens a materiais multimídia, desde que abordassem temas de relevância social, uma das principais exigências da atividade. Entre os trabalhos apresentados estiveram uma campanha multiplataforma sobre a vacinação contra a poliomielite, documentários sobre personalidades de Lages, reportagens sobre as mulheres cervejeiras, a importância da musicoterapia e os serviços de políticas públicas disponíveis na cidade.

A diversidade de propostas refletiu a criatividade dos acadêmicos e a variedade das linguagens jornalísticas exploradas no curso. “Já tivemos integrativas com exposição fotográfica e até a produção de um pequeno jornal. A liberdade dos alunos é total, eles podem experimentar o que acham que deve ser feito”, completa o coordenador.

Para muitos, o desafio é intenso, mas recompensador. O aluno da oitava fase, Rodrigo Silvério, destaca que cada edição da prova integrativa representa uma nova oportunidade de aprendizado. “A gente sempre aprende algo diferente a cada edição. Trocar ideias com colegas de outras fases traz soluções que eu não teria pensado sozinho, tornando o trabalho ainda mais interessante”, comenta.

Mesmo com opiniões diversas sobre o formato, “alguns adoram, outros odeiam”, brinca Del Moura, o principal objetivo da prova integrativa é cumprido ao reunir os alunos em torno da prática jornalística real. Os resultados vão além da qualidade dos trabalhos, promovendo motivação, colaboração e o envolvimento dos acadêmicos, reafirmando o propósito do curso de formar profissionais críticos, criativos e capazes de trabalhar em equipe.

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Texto: Camila Becker / Fotos: Raissa Xavier / Central de Notícias Uniplac (CNU) / Publicado dia 17/10/2025